Padre Antônio Teixeria Galvão

Padre Antônio Teixeria Galvão

ANTONIO THOMAZ TEIXEIRA GALVÃO – Presbítero Secular, Cavalheiro da Imperial Ordem de Cristo, e Pároco Colado da Paroquial Igreja de São José da cidade da Granja por S. M. I. e C. etc. etc. Nascido na então Província do Rio Grande do Norte, na Freguesia do Seridó. E que foi vigário colado de Maceió - Alagoas. Depois da Granja (paroquia de são José) por Carta de 14 de Março de 1850, assumiu este freguesia aos 39 anos de idade; até sua morte em 05 de maio de 1897. Quase cinco anos após sua chegada na paroquia da Granja ocorreu a elevação da vila em cidade.

DIANTE DOS FATOS NÃO PODEMOS NEGAR O TESTEMUNHA DA HISTORIA:
O distinto, honrado e muito digno vigário GALVÃO – verdadeiro ministro do altar. Foi um homem que levado pelos seus ideais políticos. Mas a oposição, um de bique que lhe atiraram; foi privado de seus benefícios por amor desta mesma política, foi assacado por calunias revoltantes. O despeito muito pode. Só pra meditar! O padre Galvão por ser mestiço (mulato), os inimigos lhes apelidaram, nos jornais da época de “PADRE NEGRO”, tipo de preconceito racista, e dita de forma pejorativa; e que atualmente é crime (injuria racial e o racismo), isso era por menos ao que se diziam a mais, a oposição a seu respeito. Por mais absurdo que isso pareça, chamar alguém de preto, é uma ilicitude que sempre ocorreu.

Todo seu mal foi ser CONSERVADOR, e esse sentimento político o lhe fez passar pelas fases mais triste e apertadas da vida e a sofrer a extremosa pobreza.

O vigário Galvão teve sua vida irrepreensível e exemplar, mostrou que foi um verdadeiro pastor, soube levar o seu rebanho com tanto acerto que os homens de bem da Granja, diante do fato, levantaram o brado contra tudo quanto foi inventado para ferir a sua reputação ilesa de qualquer infâmia. Como padre e como homem soube se colocar na altura, que todos os amigos, a porfia, o cercam de respeito, consideração e estima por suas virtudes pessoais.
Perante nossa história, devemos lembrar e fazer homenagem, e justa, pela crença no civismo que é uma virtude ou atitudes, ao padre Galvão. Assim, podemos intitulá-lo de “O PERSEGUIDO”.

Como referenciar: GONÇALVES, Francisco das Chagas. Padre Antônio Teixeria Galvão. O Historiador, Granja. Disponível em: https://ohistoriador.com/. Acesso em: (data do seu acesso).